Como saber quais cartões de memória sua câmera Sony aceita

Introdução
Quem  possui uma câmera digital Sony (como é o meu caso) fica sempre na dúvida na hora de comprar um cartão de memória: será que minha câmera aceita esse modelo/ de cartão? Os manuais normalmente contém essa informação (embora a cada dia que passa mais me convenço de que ninguém mais além de mim lê manual ...), mas ela costuma estar incorreta, pois contém os dados disponíveis na época da impressão do manual (ou seja, após a impressão do manual foi lançado um modelo de cartão com mais capacidade, e sua câmera suporta, mas o manual traz uma informação contrária a essa).

Tabela
Para saber quais modelos e capacidades de memory stick (cartão de memória) são compatíveis com sua câmera Cyber Shot (série DSC-XXX) acesse o seguinte link: http://esupport.sony.com/perl/support-info.pl?&info_id=12

Para descobrir o modelo de sua câmera, procure uma etiqueta na parte inferior da mesma. O modelo é algo parecido com DSC-XXXX. Minha câmera por exemplo é uma DSC-S500. Veja essa foto, de um modelo DSC-H2 (http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e8/Sony_DSC-H2_Bottom.jpg):





Com o modelo da câmera em mãos, procure (CTRL + F) o mesmo na tabela. Note que para alguns modelos de cartões será necessário o uso de um adaptador.

Entendendo a saída do comando ifconfig

Vamos analisar a saída do comando ifconfig abaixo:


# ifconfig
eth0      Link encap 10Mbps Ethernet  HWaddr 00:00:C0:90:B3:42
          inet addr 172.16.1.2 Bcast 172.16.1.255 Mask 255.255.255.0
          UP BROADCAST RUNNING  MTU 1500  Metric 0
          RX packets 3136 errors 217 dropped 7 overrun 26
          TX packets 1752 errors 25 dropped 0 overrun 0

ppp0      Link encap:Point-to-Point Protocol
          inet addr:187.15.72.157  P-t-P:200.200.200.200  Mask:255.255.255.255
          UP POINTOPOINT RUNNING MULTICAST  MTU:1400  Metric:1
          RX packets:1504239 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0
          TX packets:1155539 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0
          collisions:0 txqueuelen:3
          RX bytes:1905349557 (1.7 GiB)  TX bytes:81721536 (77.9 MiB)

imq0      Link encap:UNSPEC  HWaddr 00-00-00-00-00-00-00-00-00-00-00-00-00-00-00-00
          UP RUNNING NOARP  MTU:1500  Metric:1
          RX packets:2647959 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0
          TX packets:2647730 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0
          collisions:0 txqueuelen:30
          RX bytes:1987468198 (1.8 GiB)  TX bytes:1987198741 (1.8 GiB)
Descrição dos campos:
Link encap: Tipo de conexão do link (ethernet, ponto-a-ponto, etc)
HWAddr: Endereço de hardware (MAC Address) da interface. Nem todas as interfaces possuem. Nesse caso, pode aparecer como 00-00-00- ... ou simplesmente não aparecer.
UP BROADCAST RUNNING  MTU 1500  Metric 0: Indica as características da interface de rede:
  • UP/RUNNING: indica que a inteface está ativa.
  • BROADCAST/MULTICAST: indica que a interface suporta esta modalidade de tráfego (broadcast / unicast)
  • MTU: Quantidade máxima de bytes que a interface pode transmitir/receber a cada operação.
  • Metric: Não é utilizado.
  • NOARP: Indica que a interface não suporta operações com endereços de hardware (MAC)
inet addr: endereço IPv4 da interface (não é orbigatório).
inet6 addr: endereço IPv6 da interface (não é orbigatório).
P-t-P: Indica o endereço da "outra ponta" da conexão (apenas para conexões ponto-a-ponto).
Bcast: Endereço de Broadcast da interface (apenas se houver um endereço IPv4 configurado).
Mask: Máscara de rede  da interface (apenas se houver um endereço IPv4 configurado).
RX e TX: Contabiliza os pacotes recebidos (RX) e enviados (TX), bem como os descartados por motivos diversos na transmissão e recepção.
errors: pacotes que não puderam ser transmitidos/recebidos devido a erros (nos próprios pacotes).
dropped: normalmente indica erros de configuração/comunicação. Ex: um equpamento está operando em half-duplex, enquanto o outro está em full-duplex.
overruns: a interface possui duas filas (ou buffers), uma de transmisão e outra de recepção, com um determinado tamanho. Quando essa fila "enche", os pacotes excedentes são descartados como overruns. Em suma: a interface de rede está tentando receber/transmitir mais pacotes/segundo do que o sistema como um todo (interfaces de rede, processador, etc) suporta.
frame: quadros (frames) mal formados.
carrier: erro no link físico. Má fiação, cabos de rede e energia juntos, etc.
collisions: Colisões de rede. Comuns em ambientes com HUBS. Não deveriam ocorrer em ambientes com switches. Se for o caso, cheque a configuração dos equipamentos no tocante ao modo DUPLEX (HALF/FULL) utilizado.
txqueuelen: tamanho da fila (buffer) de transmissão. Normalmente não é necessário alterar o valor padrão.
RX bytes / TX bytes: quantidade de bytes recebidos / transmitidos. (medido em Mebibytes/Gibibytes - http://en.wikipedia.org/wiki/Mebibyte)

Derrubando Conexões já estabelecidas no Squid

O Problema:
Imagine a seguinte situação: você detecta (via sqstat, por exemplo) uma conexão a um site que deveria ser proibido, mas ainda não consta nas suas listas de bloqueio. Assim, você faz insere o site na lista e efetua o reload do squid (normalmente com "/etc/init.d/squid reload" OU "squid -k reconfigure"). As novas conexões são bloqueadas, mas as já existentes permanecem. Dar um restart implicaria em um downtime (ainda que apenas de 1 minuto) na rede toda.

A Solução: Bloquear via negação de rota

1) Descobrir o endereço IP do host de destino:

ping mediafarm02.cdn.embratel.net.br
PING mediafarm02.cdn.embratel.net.br (200.214.220.66) 56(84) bytes of data.
64 bytes from 200.214.220.66: icmp_seq=1 ttl=246 time=2.10 ms

2) Rejeitar a rota para o host desejado.
route add -host 200.214.220.66 reject

3) Checando com o comando route. Perceba que não há indicação de roteador nem interface para o destino selecionado, e que há um sinal de exclamação mostrando que a rota foi rejeitada.


Alguns segundos após a criação da rota, a conexão dá timeout e é finalizada. Posteriormente, essa rota pode ser removida, pois novas conexões serão tratadas diretamente pelo squid.

Colorindo o modo texto: vim

Colorindo o modo texto: vim 
Uma das funcionalidades que eu mais gosto no editor de texto vim é o syntax highlighting: cada palavra ou trecho do arquivo fica colorido com um padrão de acordo com o significado dele no contexto do arquivo. Por exemplo, em um arquivo de configuração, o nome das opções (se estiver correto) fica em verde, o valor da opção fica amarelo. Comentários ficam em azul claro e palavras não reconhecidas ficam na cor "tradicional" (branco). O programa também destaca os parênteses/aspas/colchetes, diminuindo a chance de você abrir um bloco de texto e esquecer de fechar, ou se perder em quando há varios blocos aninhados (programadores sabem do que eu estou falando ;-) ). Isso facilita o trabalho e diminui a chance de erros de sintaxe nos arquivos. Uma verdadeira mão na roda para administradores e programadores.

Habilitando
Para habilitar o suporte a cores, edite o arquivo de configuração do vim (/etc/vim/vimrc). Procure pelas linhas
"syntax on
"set background=dark
e apague as aspas ( " ) no começo de cada linha (no arquivo de configuração do vim, aspas são o sinal de comentários). Salve o arquivo e agora os arquivos dos mais diversos formatos estarão coloridos, seguindo um padrão lógico de cores e facilitando a edição.

Veja aqui dois exemplos. O mesmo trecho de um arquivo, primeiramente sem o syntax highlight habilitado e depois o mesmo trecho com as cores habilitadas.




Expandindo:
O vim já vem com uma grande quantidade de arquivos de definição de sintaxe (você pode ver todos eles no diretório  /usr/share/vim/vim71/syntax/ ). Mesmo assim, caso você necessite de algum modelo que não esteja lá, existe no próprio site do vim um repositório de arquivos de sintaxe, no endereço http://www.vim.org/scripts/ . Obviamente, você também pode desenvolver seu próprio modelo. Nesse caso, envie-o para o site para que outros também possam se beneficiar.

Obs:
Ao tentar editar um arquivo você pode receber a seguinte mensagem:
Error detected while processing /usr/share/vim/vimrc:
line   20:
E319: Sorry, the command is not available in this version: syntax on
Press ENTER or type command to continue
Em seguida o vim abre, mas o arquivo não está colorido. A razão disso é que o Debian por padrão vem com o editor vim-tiny instalado. O editor vim-tiny é uma versão reduzida do vim (tiny significa muito pequeno, minúsculo), que vem com algumas características a menos, incluindo aí o suporte a cores. Para ter suporte a cores, instale o pacote vim (apt-get install vim), que fornece o vim completo.

Bloqueando Programas de Bate-Papo: Google Talk

Bloqueando Programas de Bate-Papo: Google Talk
Para bloquear o acesso aos seus programas de bate-papo, o google disponibiliza algumas URLs a serem bloqueadas papExistem duas versões do Google Talk: a versão aplicativo de desktop (que precisa ser instalada), e a versão web (disponível no Orkut, iGoogle e Gmail)


Gadget Web (dentro do GMail)
Basta bloquear as seguintes URLs:
chatenabled.mail.google.com
mail.google.com/mail/channel/bind
Obs: O bloqueio deste endereço não interfere no funcionamento normal do Gmail.


Gadget Web (Orkut e iGoogle)
Nesse caso, bloqueie a seguinte URL:
talkgadget.google.com/talkgadget/popout?hl=pt-BR
Programa Google Talk
Para o programa de desktop as URLs são as seguintes:
talk.google.comtalkx.l.google.com
Referência:
http://www.google.com/support/chat/bin/answer.py?hl=pt-BR&answer=161980

Colorindo o modo texto: grep

Colorindo o modo texto: grep
Quando estamos utilizando o grep, as vezes fica dificil distinguir em uma listagem muito grande qual foi o trecho de determinada linha que "bateu" com a expressão utilizada do grep. Para resolver isso, utilize a opção --color do grep. Veja as seguintes imagens: ambas são o mesmo comando "squid -v | grep diskd" (que verifica se o squid foi compilado com suporte à diskd):

Sem a opção --color:

Com a opção --color:


Para habilitar de forma permanente o comando existem duas possibilidades, ambas são configuradas no arquivo ~/.bashrc (inclua apenas UMA das linhas abaixo no arquivo):

1) alias grep='grep --color'
2) export GREP_OPTIONS="--color"

Para trocar a cor da letra (o padrão é vermelho em negrito) , utilize o comando export GREP_COLOR="NN;XX" (para que a alteração seja permanente, insira essa linha no arquivo .bashrc no diretório home do usuário. Os números seguem a mesma tabela de cores do comando dircolors, conforme abaixo:

Atributos:
00=nenhum 01=negrito 04=sublinhado 05=piscar 07=invertido (inverte a cor de fundo com a cor da letra) 08=oculto (?)

Cor do Texto:
30=preto 31=vermelho 32=verde 33=amarelo 34=azul 35=magenta 36=ciano 37=branco

Cor de Fundo:
40=preto 41=vermelho 42=verde 43=amarelo 44=azul 45=magenta 46=ciano 47=branco

Por exemplo, o comando export GREP_COLOR="32" configuraria a cor verde. Já o comando export GREP_COLOR="04;37;44" criaria uma letra branca sublinhada e com fundo azul.